Por
intermédio da Diretoria de Cidadania e Diversidade, através da Coordenação de
Culturas Populares, a Secretaria de Estado da Cultura (SEDAC) participou no dia
05 de setembro de encontro com ativistas culturais de Pelotas, integrando as
ações de Troca de Saberes e Fazeres do Grô da SEDAC.
Os encontros foram pautados pelos diretores da Gaia Cultura & Arte,
que apresentou uma proposta de atividades compartilhadas com as ações de
fomento do Griô da Sedac a serem desenvolvidas em conjunto com o IV Festival
Manuel Padeiro de Cinema e Animação, que está previsto para acontecer em maio
de 2013.
Foram dois encontros da Ação Griô em Pelotas, um com a equipe que está
organizando as atividades do Festival Manuel Padeiro, Duda Keiber, Fernando
Keiber e Alexandre Mattos, outro com a atriz Aline Maciel coordenadora do
Projeto Piquenique Cultural e do Festival de Inverno de Pelotas. As agendas das
Ações Griôs em Pelotas foram formuladas e acompanhadas pela ativista social
Luciane Almeida.
O coordenador do Sistema Estadual de Museus da Secretaria de Estado da Cultura,
Joel Santana integrou as Troca de Saberes e Fazeres das ações Griô em Pelotas,
apresentando a estrutura da sedac. Para Joel, que fez uma explanação acerca das
atribuições dos setores da secretaria, as diretorias trabalham buscando a
transversalidade com outras secretarias de estado, no que diz respeito às
políticas públicas desse setor, respondendo as demandas da sociedade, na
perspectiva de promover o acesso aos bens culturais do Rio Grande do Sul,
reflete o coordenador.
Sobre as
Ações do Griô da SEDAC:
As ações de "Troca de Saberes e Fazeres" tem um olhar voltado para
a política de acesso aos bens culturais: buscam integrar os diferentes grupos
sociais através de um conjunto de ações baseadas na Pedagogia Griô. Os
encontros procuram estabelecer às interfaces das falas entre as diversas faixas
etárias, onde se procura colocar os conceitos de ancestralidade através da
"Roda do Saber" - (instrumentalização teórica e prática da Ação
Griô).
Especifico:
Fortalecer
o sentimento de pertencimento, lastros familiares com base na apropriação de
territorialidade, socializando conhecimento para o enfrentamento à violação de
direitos; Promover
as culturas tradicionais e outras expressões comunitárias se utilizando de
ferramentas dos comunicadores populares e outros agentes sociais como
instrumentos de emancipação: Tele-Centros Comunitários, Rádio Escola, Jornal
Mural, Revista Impressa, Sitio, Blogs e Integração nas Redes Sociais.
Desesconder
a cultura das comunidades periféricas, trabalhando seus processos de afeições
familiares e de amizade, valorizando seus espaços de fruição de comunicação e
arte na comunidade, incentivando as ações culturais com vista à geração de
trabalho e renda.